Fotografias, audiovisuais, documentos e objetos que perpetuam narrativas do município. "Entre Memórias e Monumentos" denomina a I Exposição do Legislativo Pau-ferrense, inaugurada na noite de ontem, 09, na Casa de Cultura Popular Joaquim Correia.

Aberto com a musicalidade da Orquestra de Ukulele Benedita Rafael, da Secretaria Municipal de Cultura (SECULT), o evento de apresentação da mostra foi prestigiado por vereadores, ex-parlamentares, ex-gestores da Câmara, representantes de agremiações de ensino superior, imprensa e sociedade civil.

"A gente só pode se encantar com um momento como esse", disse o diretor-presidente da Fundação de Amparo e Promoção da Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio Grande do Norte (FAPERN), Gilton Sampaio. O educador integrou a mesa de autoridades da ocasião em substituição à governadora Fátima Bezerra.

Ainda no auditório, após discursos, homenagens e entrega de certificados de reconhecimento aos contribuintes diretos do trabalho desenvolvido, o presidente Jaime de Carvalho convocou os presentes à Galeria de Artes Toinho Dutra, ao som da Banda de Música Benjamin Cavalcante Duarte.

"Essa exposição foi construída a muitas mãos, a partir do acervo já existente na Câmara Municipal [...] e enriquecido com o material coletado através de pesquisas criteriosas", pontuou Jaime. O gestor citou que ela "é um convite para caminharmos pela evolução patrimonial e arquitetônica do município."

Entre Memórias e Monumentos

A mostra acontecerá até o mês de novembro; a princípio, haverá visitas guiadas com grupos estudantis. Dividida em dois núcleos, ela é assinada pelo artista André Barros, da curadoria à expografia. O primeiro ambiente corresponde aos manuscritos e registros do Legislativo, o segundo ao ponto de memória.

Neles podem ser verificadas as transformações do salão, do plenário, painéis de ex-presidentes, ex-vereadores que intitulam equipamentos públicos, além de episódios importantes ocorridos na Casa Legislativa. Fitas cassete de sessões, atas, leis e modelos retrógrados de proposições estão exibidos no centro de uma das salas da galeria.

Segundo Jaime de Carvalho, a exposição não celebra apenas memórias, antes, provoca uma reflexão crítica diante da destruição de prédios históricos. "É um chamado à preservação, à consciência e à valorização que nos constitui como povo", resumiu.